Agora há pouco no Extra (aquele pequenininho de bairro), duas funcionárias que trabalham repondo produtos nas gôndolas conversavam sobre livros. Senti-me impelido a entrar na conversa.
Elas me disseram que são viciadas em livros, conhecem novos autores, acompanham blogs de escritores e citaram vários de quem nunca ouvi falar.
Não vou dizer que ver duas moças simples, tão cultas e interessantes, me reacendeu a esperança de que este país tem futuro. Isso seria clichê, exagero e quase mentira.
Mas quando saí do estabelecimento estava mais feliz do que quando entrei.