O texto de hoje estava na minha cabeça há dias. Falaria de golpe (ou não golpe), Panamá, STF e essas coisas que todos adoram falar hoje em dia.
Mas ocorreu que ontem passei para minha filha um filme que achei no Netflix e não via faz tempo: Little Manhattan (que no Brasil milagrosamente virou O ABC do Amor).
O filme é lindo, divertido e muito tocante. Conta a história da primeira paixonite de um menino de 10 anos que se encanta com a coleguinha das aulas de Karatê.
Vejam o trailer, que simpático. O menino hoje cresceu. É o Peeta de Jogos Vorazes.
Minha filha adorou e sendo uma menina de 10 anos, me fez pensar que em breve sofrerá do mesmo mal que afligia o personagem. A paixão. Quão grande é esse sentimento nos adolescentes e quão pequenos são seus recursos para encarar tamanho amor.
Ela enfrentará decepções, ansiedades, desgostos, grandes surpresas. Ficará desesperada, beijará um pirralho espinhudo achando que ele é o homem de sua vida. Sentirá o coração bater tão forte como se fosse saltar para fora do peito. Chorará sozinha no quarto.
Eu morrerei de ciúmes e terei um pouco de inveja. Saudades dos tempos em que a vida ainda era um roteiro por escrever.
Meu primeiro amor aconteceu aos 11 anos. Foi uma paixão platônica por uma menina de 12 da minha classe. Era linda e muito mais madura que eu. Não tive a menor chance com ela. Éramos apenas (snif) bons amigos.
Lembro de um bailinho de garagem (meu Deus na casa de quem?). Durante a dança da vassoura passamos uma música inteirinha colados, como se nada mais existisse no mundo. Ela não aceitou a vassoura de ninguém. Foi glorioso mas a história terminou aí.
Ela saiu do colégio no ano seguinte e eu só a vi nos tempos de faculdade. Havia começado a namorar um conhecido meu. Os anos se passaram e a garota sumiu de vez e por ironia, esse namorado se tornou um dos meus melhores amigos.
Queria voltar no tempo, encarar o mundo com a ingenuidade da minha filha. Esquecer de tudo o que eu aprendi e acreditar que cada história de amor é definitiva. Queria que o mundo se bastasse no restrito universo dos meus amigos de escola e minhas paixões. Queria sonhar com uma garota e ainda assim achar que o futebol do intervalo é mais urgente do que o amor.
Sofrerei cada vez que minha filha sofrer. Mas não esquecerei da sorte que tem em viver uma idade tão gostosa.
P.S. E você? Ainda se lembra do primeiro amor?
Aah! O primeiro amor… A gente nunca esquece. ^^
Gostei da postagem. 🙂
Abraços!
A minha foi a Dani Fláquer, lembra?
Lembro do nome. Não da figura.
Fiquei na dúvida de quem foi meu primeiro amor!!!
Aposto que alguém do Barcelona.
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