Sempre me pergunto o motivo pelo qual tantas pessoas odeiam o PT com tamanha intensidade. Se questiono os meus amigos, as respostas são mais ou menos previsíveis:
_ “Porque o PT rouba” – Dirá alguém que votou inúmeras vezes no Maluf e não se importa quando Cunha, Temer ou Aécio metem a mão no dinheiro público.
_ “O Brasil está em crise” – Diz o outro que odiava o PT igualmente nos anos de crescimento do governo Lula.
_ “O PT é autoritário” – Diz ainda um que defende a ditadura militar.
No geral são respostas incoerentes, que não me ajudam a decifrar o mistério.
Creio que há motivos para não se gostar do PT, assim como há motivos parecidos para se odiar qualquer outro partido. Só não entendo por que o ódio ao PT é tão desproporcional.
Isso me lembra o Corinthians*, que inspirava ódio em seus adversários mesmo quando estava no fundo do poço.
Talvez a resposta esteja no fã do Legião Urbana. Aquele que pede que se toque Faroeste Caboclo toda vez que vê alguém carregando um violão. O sujeito que depois de umas cervejas gruda na gente e começa a discursar sobre a força poética do Renato Russo. A moça que chora toda vez que ouve “Pais e Filhos”.
O fã do Legião Urbana é o chato perfeito. Assim como o Corinthiano ou o Petista. Seu amor vira religião e seu discurso pregação.
Toda vez que alguém diz “Fora Temer” vem na minha cabeça o insuportável “Toca Legião” que ouvia sempre que subia ao palco com minhas bandas de Rock. Não é muito diferente do “aqui é Corintcha”, ou do “Toca Raul” ou do “Em nome de Jesus”, dito por testemunhas de Jeová que nos acordam às oito da manhã num domingo chuvoso.
A garra e a fidelidade dos Petistas chegam a ser comoventes, mas a intensidade do discurso traz mais desafetos que admiradores. Assim como o bando de loucos conquista mais secadores que solidariedade. Uns acreditam no Golpe assim como outros acreditam no Mundial de 2000.
Talvez os três fãs devessem repensar seus erros, analisar sua parcela de culpa na perseguição a seus ídolos.
Ou pode ser que isso tudo seja uma grande viagem minha. Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão?
*Talvez essa comparação só faça sentido aos paulistas, mas você pode transportar para o time de sua preferência em seu próprio estado.
Unanimidade em Varsóvia 
Vou pedir ao DJ para tocar “Que país é esse?” 😀
Sério, agora! Estamos a beira de um golpe de estado…
Tenho muitas dúvidas em relação ao golpe ou não gole… Até já escrevi sobre isso.
Muito bom seu texto, sua reflexão…
Luz!
#FORATEMER
Obrigado! #tocalegiao
O Lula é considerado por muitos um herói nacional ,que está sendo vítima de um um baita comprô por seus inimigos políticos,eu particularmente dentro da minha ignorância de não saber o que se passa no congresso ,acho que ele é vítima sim de poderosos inimigos ,e o povo brasileiro julga muito fácil além de ser Maria vai com as outras ,sem analizar os fatos
Em relação ao Renato Russo que era praticamente 90%do grupo legião urbana ,ele foi um cara genial que lutou muito através de sua música suas composições e suas opiniões em pró dos mais desfavorecidos ,e das minorias ,ele era muito atuante além de falar de amor como poucos por aí ,fazendo com que suas canções e sua figura se tornasse atemporal e inesquecível para milhões de brasileiros ,por isso a idolatria em relação ao líder da legião urbana ,e o ódio também porque o amor e a coragem dele incomodava muita gente também além do preconceito doente pelo fato do artista ser bissexual e não esconder de ninguém também
E em relação ao Corinthians mesmo na época da fila que o Corinthians só ostentava títulos estaduais no seu curriculum ,já era uma potência muito mais popular que palmeiras Santos ou são Paulo que já ostentavam muitos títulos nacionais ou internacionais na época ,e isso gera uma raiva dos rivais em relação ao Corinthians ,que hoje em dia é um multi campeão e muito mais popular ainda ,por isso na minha opinião esse político brasileiro
Esse rockeiro brasileiro
E esse clube brasileiro geram tanto amor e ódio ao mesmo tempo
Boa análise Fernando. Faz todo o sentido. Obrigado pela visita.