Como organizar uma eleição

É curioso acompanhar a apuração da eleição estadunidense. O país que criou o Vale do Silício, o Google e a pasta americana nos dá a cada quatro anos uma aula de incompetência e atraso. Nem em eleição de condomínio de Conjunto Habitacional em Osasco a organização é tão ruim.

No Brasil a eleição é tecnologicamente mais avançada mas os resultados são ainda piores. O que me faz pensar que todo o processo eleitoral criado na Grécia antiga já está bastante ultrapassado.

Estamos na era do drone, do carro autônomo, da pizza com massa de coxinha. Não é possível que os pleitos continuem com o mesmo sistema desde a época das bigas e togas.

Esqueçam a urna no papel ou a eletrônica, as eleições deveriam ser totalmente diferentes. Aqui vão algumas dicas de ideias modernas e totalmente adequadas aos novos tempos para escolher futuros governantes.

1 – Porradaria. Os candidatos entram numa casa totalmente escura, sem a mínima incidência de luz. Cada um com uma faca de peixeiro estilo Jason. Será eleito quem sobreviver. Esse método pode parecer estranho mas evitaria que tivéssemos fracassados no estilo Russomano nos infernizando a cada eleição.

2 –  Eleição BBB. Seria uma edição especial do programa só com políticos. A cada semana um seria eliminado pelo público. Teríamos paredões, jogos do líder, festas de pegação e conversas com o Thiago Leifert. Já posso imaginar Dória e Bolsonaro tramando para eliminar a Marina Silva.

3 – Gincana de escola. Uma sequência de tarefas como corrida de saco, corrida com o ovo na colher, dança das cadeiras ou subida no pau de sebo definiriam quem tem habilidades suficientes para ser o novo gestor.

4 – Campeonato de arroto. Ganha quem arrotar o maior trecho do Hino Nacional. Levando em conta o nível dos integrantes da nova política, esse sistema é o mais adequado.

5 – Agora vem o meu método predileto. O candidato precisa mostrar ser brasileiro de coração, cumprindo uma série de simples tarefas:

5.1. Sambar batucando na caixinha de fósforo.

5.2. Escalar a seleção de 82

5.3. Cantar Evidências inteirinha

5.4. Preparar um vinagrete com coentro.

5.5. Saber o final de pelo menos 3 novelas

5.6. Fazer um mínimo de 15 embaixadinhas com a bola de capotão.

Com meu método eliminaríamos a chatice do horário eleitoral, as brigas de família e os custos com o fundão.

Depois de implantado aqui, esse sistema seria exportado para o mundo, para quem sabe salvar a tão capenga democracia.

Aliás, como autor de uma ideia tão boa, eu mereço até um cargo no futuro Ministério das Eleições Criativas ou até mesmo, um lugar no Planalto e um retrato oficial com uma faixa verde e amarela no peito.

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