Eduardo Pazuello era um pequeno carioca mimado e feliz, o gordinho da família. Porém, teve problemas quando entrou na escola. A vida não havia preparado o “Briochinho da Mamãe” para a crueldade dos colegas de classe. Foram anos pagando lanche e entregando as figurinhas para os amiguinhos violentos.
Devido a tanto sofrimento na escola, decidiu entrar no exército, onde poderia um dia ser alguém forte, nunca mais pagaria lanche para os outros.
A vida no exército não poderia ter sido melhor. O “Briochinho” se tornou um homem, amadureceu, subiu de patente no melhor país do mundo para ser militar. Sem guerras, Pazuello passou 30 anos hasteando bandeiras e carimbando papeis até ganhar virar General.
Em 2020, estava em seu gabinete jogando paciência no computador quando foi convocado pelo presidente Bolsonaro para o cargo de Ministro da Saúde. Ganharia quase 40 mil reais além do soldo e Bolsonaro havia dito que ele não precisava fazer nada. O General se encaixava totalmente nas qualificações. Era o emprego dos sonhos.
Os primeiros seis meses foram perfeitos. Pazuello jogava diariamente seus joguinhos de paciência enquanto aguardava o fim do dia para bater o ponto e ir embora. Não incomodava seus subordinados e não era fustigado pelo presidente. O único problema eram os jornalistas perguntando sobre a Covid-19. Bando de comunistas…
Porém em janeiro foi surpreendido por um telefonema de Bolsonaro.
_ Por que o Doria tem a Vacina e eu não tenho?
Pazuello não entendeu.
_ O senhor não tomou vacina na infância?
Foi o estopim para uma bronca de mais de meia hora. Bolsonaro gritava e esbravejava, lembrando os bullings que o ministro sofria na infância.
Pazuello não entendia nada de vacinas e nem sabia que era preciso enfrentar essa tal Covid. Depois se informou com os técnicos dos Ministério e descobriu que não havia vacinas para o Coronavirus a venda na Drogasil. Era tarde demais.
Agora há matérias nos jornais o ofendendo diariamente, o presidente liga a toda hora e dá novos esporros, até no grupo de whatsapp da família tem gente cobrando a vacina. Uma chatice. Se o salário não fosse tão bom, o Briochinho já teria pedido demissão.
Haaha muito bom!
Agora, eu acho que ele é mais um bolachão (tipo de pão) do que um delicioso brioche.
Pão mofado. rsrss
Ah, bem apropriado.